O Vasco acertou nesta quinta-feira a venda de Marlon Gomes ao Shakhtar Donetsk por 12 milhões de euros (R$ 64 milhões na cotação atual). O acordo condiciona o pagamento de até 4 milhões de euros (R$ 21,3 milhões) em bônus a metas consideradas simples de serem alcançadas.
Algumas dessas metas estão relacionadas ao desempenho do Shakhtar na Liga dos Campeões. Caso o clube simplesmente chegue à fase de grupos nas próximas duas edições da competição, terá que pagar mais 2 milhões de euros (R$ 10,6 milhões) ao Vasco.
Essas são metas consideradas simples pelo Vasco porque, por ser um clube que detém hegemonia na Ucrânia, o Shakhtar disputa a Liga dos Campeões todos os anos. Nas últimas 14 temporadas, a equipe não jogou a fase de grupos em apenas duas ocasiões.
Outros gatilhos poderão ser disparados no que depender do desempenho do Shakhtar na competição europeia (classificação para oitavas, quartas, semifinal...).
Os €12 milhões de euros fixos serão divididos em três parcelas de €4 milhões. O Vasco ainda manteve 5% dos direitos de uma futura venda. O meia-atacante foi representado nas negociações por seu empresário Antenor Junior e pelo agente Pini Zahavi.
Marlon, 20 anos, está a serviço da seleção brasileira no Torneio Pré-Olímpico e não vai mais vestir a camisa do Vasco. A expectativa é de que ele se apresente e tenha condições de jogo antes da segunda partida do Shakhtar contra o Olympique de Marselha, no dia 22 de fevereiro, pela segunda fase da Liga Europa.
Antes do Shakhtar, um clube da Premier League ofereceu 10 milhões de libras esterlinas (quase R$ 64 milhões) por Marlon Gomes. O ge apurou que essa equipe foi o Everton. O Vasco, no entanto, não se interessou pela oferta. O Shakhtar entrou no circuito ciente de que teria que subir os valores e venceu a disputa.
Mas o que pouca gente sabe é que Marlon Gomes, por muito pouco, não foi vendido durante a temporada passada.
Leia também: Negócio fechado! Vasco acerta venda de Marlon Gomes ao Shakhtar DonetskNa segunda janela, o Vasco recebeu uma proposta de 12 milhões de dólares (cerca de R$ 64 milhões na cotação atual) de um clube do Catar. Os valores foram considerados bons, mas o técnico Ramón Díaz na época pediu para que Paulo Bracks não efetuasse a venda porque contava com Marlon.
Isso ocorreu entre o fim de agosto e o início de setembro. Em meio às tratativas, o jogador teve papel fundamental no empate com o Bahia (22ª rodada do Brasileiro), quando entrou no segundo tempo e sofreu um pênalti.
