Mostrando todo o seu comprometimento com o alvinegro mineiro, Ricardo Guimarães faz parte do clube há 25 anos. O empresário saiu de diretor financeiro para assumir o cargo de presidente do Conselho Deliberativo e viu os altos e baixos do Atlético-MG, como o rebaixamento para a Série B e as conquistas de 2021.
Atleticano fervoroso, em 2001, Ricardo Guimarães iniciou a prática de oferecer empréstimos ao Atlético-MG, um comportamento que persiste até hoje. Com uma dívida alarmante no montante de R$ 85 milhões, o acionista alterou suas estratégias para não agravar ainda mais o endividamento do Galo. Em resumo, o empresário substituiu os empréstimos anteriores, que ostentavam altas taxas de juros, utilizando seus próprios recursos financeiros.
Com taxas de juros mais reduzidas do que as praticadas pelas instituições bancárias, Ricardo Guimarães desempenhou um papel crucial na recuperação financeira do Atlético-MG. No decorrer desse processo, o proprietário do Banco BMG, em uma entrevista concedida ao portal ge, esclareceu como o clube planeja quitar sua dívida nos próximos anos.
"Eu concedi um desconto para receber o valor, mas ainda não o recebi. E isso está se convertendo em minha participação na SAF. Se considerarmos os valores atuais e aplicarmos a correção pela Selic (que é uma taxa de mercado relativamente baixa), a dívida estaria atualmente em R$ 250 milhões. O próprio Atlético chegou a mencionar esse valor quando divulgou o acordo. Contudo, essa dívida foi reduzida, e agora estou com um saldo de R$ 93 milhões na SAF, o que equivale a 10,2% das ações da SAF." – Ricardo Guimarães
A SAF do Galo está prestes a ser oficializada entre o final de outubro e o início de novembro. Como detentor de uma parcela das ações do clube-empresa, Ricardo Guimarães optou por deixar a dívida de lado para se tornar um dos proprietários do Atlético-MG. O propósito desse projeto é posicionar o alvinegro como uma das principais potências do futebol sul-americano.
