O Palmeiras encerrou o primeiro semestre de 2023 com um déficit contábil de R$ 2,7 milhões, o que significa que o clube teve mais despesas do que receitas nos seis primeiros meses do ano. No entanto, esse resultado negativo está abaixo do que havia sido previsto para o período.
Durante esse período, o Palmeiras arrecadou um total de R$ 405,4 milhões e teve despesas de R$ 408,1 milhões. Ambos os valores superaram as previsões iniciais para a temporada. A estimativa de arrecadação era de R$ 333,4 milhões, enquanto as despesas previstas eram de R$ 347,3 milhões. Portanto, a projeção inicial para o resultado desse período era um superávit de R$ 13,9 milhões.
Apesar do resultado negativo, ele ainda está abaixo das previsões feitas pelo clube. No entanto, é importante ressaltar que, dos seis meses, quatro tiveram déficit (fevereiro, março, maio e junho), enquanto a previsão inicial indicava déficits em apenas três meses (janeiro, maio e junho).
A maior fonte de receita do Palmeiras nesse período veio das negociações de jogadores, totalizando R$ 105,1 milhões, o que superou a estimativa inicial de R$ 91 milhões. Em termos de despesas, os gastos com encargos, pessoal e direitos de imagem somaram R$ 210,8 milhões, ultrapassando a previsão de R$ 168,8 milhões. Esses gastos foram R$ 42 milhões acima do esperado.
De acordo com o orçamento do clube, a expectativa é arrecadar um total de R$ 704 milhões até o final do ano, e a previsão é de encerrar o balanço com um superávit de R$ 13,8 milhões. Portanto, o clube espera reverter esse déficit registrado durante o meio da temporada.
Leia também: O Palmeiras está cultivando um novo talento de 16 anos, que assemelhar a Messi na forma de jogar