A história de Mário Jardel, ou "Supermário", como ficou conhecido, é marcada por uma carreira repleta de gols e momentos memoráveis no futebol brasileiro e europeu.
Nascido em Fortaleza, Jardel começou a jogar futebol nas ruas da cidade antes de ingressar na base do Ceará, onde se destacou como um centroavante promissor. Sua jornada no futebol profissional o levou ao Vasco da Gama, onde se tornou uma peça importante e tricampeão carioca entre 1992 e 1994.
Em 1995, Jardel transferiu-se para o Grêmio, onde viveu o auge de sua carreira no futebol brasileiro. Sob o comando de Luiz Felipe Scolari e aproveitando os cruzamentos do paraguaio Arce, Jardel conquistou a Copa Libertadores e o bicampeonato gaúcho. Ele descreveu aquele time como uma harmonia perfeita, lembrando da parceria com Paulo Nunes e Arce.
Após seu sucesso no Brasil, Jardel mudou-se para Portugal, onde se tornou um ídolo tanto no Porto quanto no Sporting. No Porto, ele conquistou três títulos consecutivos da Primeira Liga e foi artilheiro do Campeonato Português por quatro anos seguidos. Na temporada 1998/99, ele foi premiado com a Chuteira de Ouro da Europa, reconhecimento dado ao artilheiro principal da Europa.
Apesar de sua notável carreira em clubes, Jardel nunca teve a oportunidade de representar a seleção brasileira em uma Copa do Mundo, o que ele lamenta até hoje. Ele fez dez jogos e marcou um gol pela seleção nacional.
No final de sua carreira, Jardel enfrentou problemas com drogas e depressão, o que o levou a ter um período difícil no futebol inglês, defendendo o Bolton. Ele passou por vários clubes ao redor do mundo, incluindo passagens por Argentina, Chipre, Austrália, Bulgária e Arábia Saudita, onde encerrou sua carreira.
Apesar das adversidades, a imagem que fica de Jardel é a de um artilheiro incansável e talentoso, capaz de superar qualquer zagueiro e marcar gols memoráveis. Sua alcunha de "Supermário" é um tributo ao seu incrível dom para balançar as redes.
