O treinador Renato Paiva se manifestou após sua saída do Bahia e mencionou sentir mágoa em sua nota. Ele não especificou os motivos de sua demissão, mas destacou seu trabalho no clube e expressou gratidão pela oportunidade dada pelo Grupo City. Renato Paiva comandou o Bahia em 49 jogos, conquistando 19 vitórias, 15 empates e 15 derrotas, com um aproveitamento de 49%. Durante sua gestão, o time venceu o Campeonato Baiano de 2023 e chegou às quartas de final da Copa do Brasil. Na Série A do Brasileirão, o Bahia ocupa a 16ª posição e luta para evitar o rebaixamento.
Na nota, Paiva mencionou que leva consigo "boas histórias, alegrias, mas também uma certa mágoa". Ele revelou que se sentiu magoado após ser hostilizado por torcedores e após uma montagem ofensiva com sua imagem circulando nas redes sociais. Também mencionou desconforto com o desgaste na relação com alguns profissionais da imprensa. O treinador destacou as dificuldades que enfrentou ao montar um novo elenco para a temporada de 2023, com a chegada de mais de 20 novos jogadores durante a competição.
"O Bahia é um clube apaixonante, de uma torcida gigante e acalorada. Mas que também passa do ponto como qualquer outra. No futebol, somos passíveis a elogios e a críticas, o que é normal, faz parte do jogo. O que não admito é faltar com o respeito com o ser humano. Infelizmente, tivemos que montar o elenco com as competições em andamento, mais de 20 reforços chegaram durante a temporada, e não é do dia para o outro que um grande time se forma. É preciso tempo. Mas o que levarei daqui são os momentos felizes que vivi diariamente com um grupo de jogadores fantástico, que sempre me apoiou e esteve ao meu lado. Serei mais um torcedor deles. Agradeço pela oportunidade que o Grupo City me deu de comandar uma das camisas mais pesadas do futebol brasileiro", afirmou.
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A relação entre Paiva e a diretoria do Bahia havia esfriado nos últimos dias, e o treinador expressou seu desejo de que o clube se manifestasse após o incidente envolvendo a montagem ofensiva. Sua decisão de pedir demissão foi contra a vontade de membros da diretoria e dos capitães do time, Kanu e Thaciano.
