O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, foi acusado de agredir um torcedor rubro-negro em um shopping no Rio de Janeiro em 2023. No entanto, mesmo diante da acusação, a Comissão Permanente de Assuntos Jurídicos do clube carioca unânime negou um pedido de suspensão contra o dirigente.
Um grupo de conselheiros do Flamengo solicitou a suspensão do dirigente após a divulgação de novas imagens da briga com o torcedor Leandro Campos. Contudo, nesta terça-feira (07), um grupo de cinco associados rejeitou a representação.
O pedido de suspensão de Marcos Braz foi assinado por cinco sócios-proprietários: Walter de Oliveira Monteiro, Júlio Hofacker James, Rodrigo Gustavo Rötzsch, Rubem Ricardo de Azevedo e Thiago Graça Ramos. De acordo com o documento, o dirigente teria cometido três infrações previstas no Estatuto do Flamengo: praticar vias de fato (artigo 39), praticar ato de grave indisciplina social (artigo 50) e praticar ato delituoso (artigo 51).
Entretanto, a Comissão Permanente de Assuntos Jurídicos do Flamengo, liderada por Marcus Antônio de Souza Faver, ex-presidente do TJ-RJ, considerou inconsistente o pedido e encaminhou o arquivamento do processo a Luiz Eduardo Baptista, mais conhecido como Bap, presidente do Conselho de Administração do clube.
Além de Marcus Antônio de Souza Faver, os conselheiros Marcio Mattos Carneiro, Luiz Fernando Fragoso Machado, Mario Alberto Pucheu e Eduardo Bezerra Carreirão da Silva participaram da análise dos fatos, todos apoiando o arquivamento do pedido.
