Romário, uma lenda do futebol brasileiro, comentou sobre a falta de uma referência no ataque da seleção brasileira, especialmente com as ausências de Neymar e Vinicius Jr. para o jogo contra a Argentina. Embora tenha elogiado Endrick, Romário reconheceu que, dada a pouca idade do jogador, ele não consegue desempenhar o papel de líder e referência como Neymar ou Vini Junior:
"A seleção brasileira, no jogo contra a Argentina, não vai ter a referência. Por exemplo esse garoto do Palmeiras, o Endrick, é um bom jogador, tem um grande futuro, sabe fazer gol, mas em um jogo importante desses, quando você vê o Endrick em campo, os outros companheiros nunca vão ter essa confiança de como se fosse o Neymar, Vinicius Jr.. É porque ele não é rodado, é garoto, está começando agora, tem todo um futuro, mas é complicado, é diferente e é difícil", afirmou.
Romário também foi questionado sobre quem seria o melhor "9" e mencionou Vitor Roque como o centroavante que ele considera mais completo. Vale ressaltar que Vitor Roque está lesionado e só deve retornar aos gramados no próximo ano:
"Eu acredito que o Vitor Roque, desses citados, na minha opinião é o mais completo. Eu, particularmente, lá atrás, eu falava até que o Gabigol seria o atacante ideal para a seleção. Hoje eu gosto do Pedro, é um cara que é inteligente, fazedor de gols, se coloca bem na área", admitiu.
O ex-jogador comparou a situação atual com seus tempos de jogador, destacando que é difícil fazer comparações entre os atacantes de hoje e os da sua época, quando ele e Ronaldo eram figuras dominantes no ataque. Ele sugeriu que o técnico Fernando Diniz deveria escolher um ou dois atacantes e insistir com essa escolha, para que a equipe possa se adaptar melhor ao estilo de jogo proposto por ele:
Leia também: Em nome de seu primeiro grande contrato de patrocínio, Endrik recusou a Nike e a Adidas"Realmente não podemos fazer uma comparação dos atacantes de hoje. Сomo é que vai comparar os atacantes de hoje com Ronaldo, Romário, é difícil. Sabe o que pode ser feito? O Diniz tinha que escolher os atacantes, um ou dois, enfim, e insistir com aquilo. O jogo dele, se ele ficar trocando jogadores, a forma dele jogar, vai ser mais complexo da galera pegar o jogo", resumiu.