Uma característica recente do futebol brasileiro é que os clubes estão cada vez mais preocupados com resultados a curto prazo, esquecendo que, mais cedo ou mais tarde, as contas chegam. Não é surpresa que a grande maioria dos clubes atualmente enfrenta dívidas milionárias.
E engana-se quem pensa que essa situação afeta apenas equipes de menor expressão. Santos, São Paulo, Internacional e outros também enfrentam situações delicadas. No entanto, nenhum deles se aproxima do perigo que o Corinthians está enfrentando no momento.
Atualmente, o clube é administrado pelo presidente Duílio Monteiro Alves, eleito em 2020. Para muitos torcedores, ele se tornou o pior mandatário da história do clube de Itaquera, acumulando dívidas milionárias durante sua gestão.
Segundo o programa "Os Donos da Bola", da TV Bandeirantes, a dívida total do Corinthians chega a R$ 900 milhões. Esse valor é dividido entre jogadores, empresários, parceiros, entre outros, mas não inclui a dívida com a Arena Corinthians, estimada em R$ 611 milhões.
Sem uma previsão de pagamento, o clube espera realizar acordos com os credores para evitar a aplicação de juros. Segundo o programa apresentado pelo ex-jogador Neto, os valores aumentaram ao longo do tempo devido à irresponsabilidade das gestões. Em 2007, ano em que o clube foi rebaixado para a Série B do Brasileirão, a dívida era de R$ 100 milhões durante a presidência de Andrés Sanchez.
O valor subiu para R$ 178 milhões em 2011, durante o primeiro ano da gestão de Mário Gobbi. Houve um salto significativo em 2015, com Roberto de Andrade como presidente, chegando a R$ 454 milhões. Andrés Sanchez retornou em 2018 com uma dívida de R$ 477 milhões. A partir daí, as finanças do clube sofreram um grande impacto negativo. Em 2020, no primeiro ano da gestão de Duílio, o valor atingiu R$ 957 milhões, até chegar aos números atuais, que preocupam torcedores e dirigentes.
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