É mais um caso de crimes sexuais que abala o futebol mundial. Robinho, antigo jogador do Real Madrid, AC Milan ou Manchester City. No mesmo dia em que se fala da libertação condicional de Dani Alves, Robinho, que partilhou balneário com o ex-Barcelona, esteve presente no Supremo Tribunal de Justiça brasileiro, nesta quarta-feira, para saber se iria cumprir pena em Itália ou no Brasil.
A justiça do país europeu pediu que a pena de nove anos de prisão, a que Robinho foi condenado em janeiro de 2022, fosse cumprida no Brasil. Robinho é acusado de violação coletiva de uma mulher.
O relator do caso argumenta que o processo e a sentença de Robinho encaixam-se nos critérios para a homologação da pena no Brasil. Francisco Falcão reforça que não há inconstitucionalidade em cumprir pena no Brasil.
Além disso, acrescentou que, sendo inviável a extradição de Robinho, resta à Justiça brasileira executar, no país, a sentença à qual o ex-jogador foi condenado na Itália. Houve um voto dos "ministros", os onze juízes do tribunal, que votaram a favor do cumprimento da pena no Brasil (9-2). Assim, Robinho deverá mesmo passar nove anos em prisões brasileiras.
A decisão é para o cumprimento da pena imediatamente e em regime fechado.
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