A Pro Futebol Assessoria Administrativa, empresa do empresário Beto Rappa, que intermediou a transferência de Ángel Romero para o Corinthians em 2014, solicitou o bloqueio de R$ 13 milhões das contas do clube paulista devido a uma dívida relacionada à compra do atacante. O pedido ocorreu porque, em 17 de novembro, a Justiça concedeu um prazo de 15 dias para que o Corinthians se manifestasse ou pagasse o crédito, o que não ocorreu. Diante disso, a empresa requereu a penhora do valor.
A Pro Futebol alega que o Corinthians possui uma dívida pendente desde 2014, quando foi concretizada a compra de Romero (foto). Na época, o clube pagou R$ 6,6 milhões pela contratação, além da promessa de opção de recompra de 30% dos direitos econômicos totais do jogador, equivalentes a US$ 3 milhões, em julho de 2016. O contrato estipulava que, caso o Corinthians não exercesse a opção de recompra no prazo, deveria adquirir todos os direitos econômicos do jogador pertencentes à empresa, pelo menos pelo valor investido na época.
O primeiro prazo para a quitação era em agosto de 2017, mas foi estendido duas vezes. O Corinthians não realizou o pagamento, e em 2019, um novo acordo foi feito, quando a dívida já atingia R$ 11,2 milhões. No entanto, o clube não cumpriu novamente, e em 2021, uma nova renegociação foi feita, desta vez ultrapassando R$ 13 milhões.
Na sua primeira passagem pelo Corinthians, Romero participou das conquistas dos títulos brasileiros de 2015 e 2017, além dos títulos do Paulistão em 2017 e 2018. Em sua segunda passagem, no início deste ano, o atacante teve papel crucial na luta contra o rebaixamento, marcando gols importantes e decisivos.
